21/08/2020
Por Kelber Pereira Gonçalves

David Douyère é professor da Universidade de Tours (França) e fundador da Relicom (Rede de pesquisadores em comunicação e espaços do religioso). Tem se dedicado ao estudo da(s) teologia(s) da comunicação católica e à análise de projetos midiáticos voltados para a comunicação no catolicismo. Nessa entrevista com Kelber Pereira, doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade de Tours, o professor fala dos estudos franceses em Comunicação e Religião e apresenta o método de investigação que emprega em suas pesquisas. Também discute e analisa , tendo como lugar de observação o contexto francófono, o desenvolvimento de uma “teologia comunicativa (midiática) de Deus” e as ações de evangelização de setores católicos nas mídias digitais. Abaixo o leitor poderá conferir a primeira parte desse diálogo. A versão integral será publicada em obra organizada pelo Mídia, Religião e Sociedade.  

 Kelber Pereira Gonçalves: Em relação à pesquisa em “religião e comunicação” ou “religião e mídia” na França hoje: podemos falar de uma “abordagem francesa”?

David Douyère: Seria realmente muito bom se pudéssemos falar nesses termos. É necessário que haja uma abordagem francesa. Essa abordagem francesa poderia ser uma abordagem crítica à relação entre “religião e mídias” e poder. Frédéric Lambert, com seu simpósio e o livro Prière et propagande (LAMBERT, 2013), mostrou claramente como a visibilidade do religioso, da oração no espaço público e nas mídias eram usadas para causas políticas. Poderíamos imaginar uma abordagem francesa que seria crítica à mobilização das mídias pelo religioso ou das mídias religiosas em conexão com questões sociais e questões de poder. É preciso também que façamos referência a Régis Debray e ao trabalho dos mediologistas que, ainda que de maneira bastante diferente estavam entre os primeiros na França a realizar um trabalho substancial, na tradição de McLuhan de análise da comunicação religiosa e religiosa. O religioso é examinado ali como comunicação ou, melhor, como transmissão, com uma quase identificação do medium com o religioso.

Kelber Pereira Gonçalves: Qual é o seu método de pesquisa?

David Douyère: Meu método próprio é tentar levar a sério o discurso dos atores religiosos do digital. Num artigo publicado no Medium, quando trabalhei sobre os PowerPoints de orações das irmãs beneditinas de Sainte-Marie des Deux-Montagnes, no Quebec, eu quis levar a sério seus discursos e sua lógica. Elas consideram que o Senhor, cito, “os guia através destes PowerPoints”, que se tornaram mais tarde um canal no YouTube. Elas acham que são obviamente o instrumento de Deus neste trabalho.

O segundo aspecto do meu método, consiste não em uma abordagem diretamente crítica, mas digamos, distanciada que busca tentar objetivar essa relação com o religioso. Então minha abordagem é bastante centrada em micro-objetos ou microssituações. Parece-me interessante pesquisar sobre uma pequena série de 44 orações em PowerPoint feitas por uma freira de um mosteiro beneditino do Quebec; pesquisar sobre uma formação à pregação desenvolvida ao longo de vários anos em uma diocese francesa por um pequeno grupo de dez pessoas; estudar uma rede de evangelização liderada por três pessoas que acolhem entre 30 e 100 pessoas em um fórum de evangelização do “continente digital”. Tento partir de objetos, situações ou textos concretos e precisos para ver seus pressupostos, as teorizações da comunicação religiosa que os mantém ou os preparam a fim de entender como esses objetos participam de um programa de comunicação religiosa.

O próximo ponto do meu método consiste em prestar atenção às abordagens teológicas. Deve-se prestar atenção à teologia, porque os teólogos, protestantes ou católicos, têm se esforçado para desenvolver um pensamento de Deus na comunicação e vice-versa. Realizei inclusive uma pesquisa sobre a teologia da encarnação como comunicação, analisando o trabalho teológico de Karl Rahner, que falou sobre a “autocomunicação” de Deus; comunicação intra-trinitária entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta comunicação é alicerce e base de Deus para certas teologias e para a Igreja Católica, mas não apenas. Teólogos como Hans Urs von Balthasar também desenvolveram uma forma de teologia da comunicação. Quando o jesuíta Christoph Theobald (2011) fala de “estilo”, isso não seria também uma forma de comunicação? Eu me interessei bastante também pelo trabalho do padre e teólogo francês Antoine Delzant (1978). O remarcável livro La communication de Dieu [A comunicação de Deus] que considera a comunicação religiosa como o desejo de aliança com Deus de uma comunidade. Eu me interessei bastante também na tese e no trabalho do padre e teólogo francês Antoine Delzant (1978), La communication de Dieu, um livro é notável que considera a comunicação religiosa como o desejo de aliança de uma comunidade com Deus. A comunicação é colocada no centro da dimensão religiosa.

Realizei pesquisas na década de 1950 nomeadamente sobre textos do editor chefe do jornal La Croix , Émile Gabel, promotor das mídias em um contexto cristão que contribuiu para o desenvolvimento da doutrina da comunicação social na época do Vaticano II. Ele não ficou satisfeito com os resultados do texto Inter Mirifica, mas suas contribuições foram usadas para o Communio et progressio publicado após o Concílio, em seu mandato. Gabel, por exemplo, escreveu um texto Vers une théologie de la Communication [Rumo a uma teologia da comunicação] (DOUYÈRE, 2011), no qual ele vê Cristo como o grande comunicador. As abordagens teológicas são, portanto, interessantes porque mostram as raízes conceituais das práticas comunicacionais. Uma abordagem da comunicação que não é apenas pragmática está se desenvolvendo no campo religioso. Não é apenas “como usar uma mídia” ou “que site vamos criar”, ou “como vamos usar uma rede social”, para falar ou fazer as pessoas falarem de Deus. Há também um pensamento midiático de Deus ou um pensamento comunicativo de Deus em contexto cristão. Eu acredito que isso também seja válido para o Islã. Assim, essa dimensão teológica, na minha opinião, deve ser levada realmente muito a sério. Foi nesse contexto que pesquisei os trabalhos padre Carlos Joseph Pinto de Oliveira, por exemplo.

Portanto, eu diria que minha abordagem é ao mesmo tempo sensível a teorizações e práticas. É uma abordagem que pode ser simultaneamente comunicacional, sociológica e antropológica: como funciona uma comunidade de evangelização, cito, do “continente digital”? Como os formadores à pregação e a comunicação funcionam. É importante analisar ao mesmo tempo os discursos e sites e analisar teorias. Portanto, é uma questão de cruzar teorias, produção de signos e práticas (não esqueçamos as práticas!). Me incluo numa lógica que visa ser compreensiva e em seguida distanciada, tentando avançar no sentido de levar em conta questões sociais e políticas, em uma abordagem crítica.

Kelber Pereira Gonçalves: Você também pesquisou o trabalho de um teólogo católico brasileiro chamado Carlos Joseph Pinto de Oliveira (1922-) e sua construção da ética da comunicação social (DOUYÈRE, 2014). Gostaria de saber como você entrou em contato com o trabalho de Pinto de Oliveira e de que forma sua concepção de comunicação da Igreja Católica lhe parece inovadora?

David Douyère: Eu me deparei com o trabalho do Padre Carlos Joseph Pinto de Oliveira durante minha pesquisa sobre a noção de comunicação social no decreto Inter Mirifica do Concílio Vaticano II, já que ele abordou esse aspecto. Ele escreveu um livro chamado Information et propagande : responsabilités chrétiennes [Informação e propaganda: responsabilidades cristãs] (PINTO DE OLIVEIRA, 1968), publicado em 1968 e que faz parte de sua tese (defendida em 1965), L’Église, l’information et la propagande, Pour une morale humaine et chrétienne des techniques de diffusion [A Igreja, a informação e a propaganda, Para uma moral humana e cristã das tecnologias de difusão], realizada na faculdade teológica de Saulchoir, sob a direção de um grande teólogo, padre Marie-Dominique Chenu (também dominicano e tomista igualmente). Pinto de Oliveira quis mostrar, a partir de textos muito pouco conhecidos, que a Igreja Católica se interessou muito cedo pelas mídias e pela imprensa e que procurou promover o uso das mídias. Pinto de Oliveira deixou o Brasil na época da ditadura e questionou, sob uma perspectiva ética, sobre a responsabilidade cristã de uso das mídias. Esta reflexão está hoje um pouco esquecida. Ele fez a ligação ¬— como foi feito muito depois da Segunda Guerra Mundial — entre o totalitarismo e as mídias, entre propaganda e totalitarismo. Sabemos que é por isso que abandonamos o termo propaganda e o substituímos pelo termo “comunicação” para separar a comunicação desses crimes, de certa forma. Pinto de Oliveira aborda em Information et propagande a propaganda nazista em particular e a propaganda soviética. É óbvio para ele que um certo uso da comunicação desencadeia crimes. Ele se pergunta, então, como cristão claramente à esquerda, como o cristianismo pode usar as mídias sem oprimir. Trata-se assim de pensar nas mídias sem o poder, sem a opressão. É extremamente interessante. O que não é o caso de certos movimentos que vemos hoje que não se perguntam o que sua mobilização de comunicação produzirá. Há aí uma perspectiva ética real no uso das mídias. É fato que o livro não é atual, já que marcado por reflexões da década de 1960. O livro é certamente datado. Ele é marcado por reflexões da década de 1960. Sua história sobre o uso da mídia pela Igreja Católica não é mais atual hoje, mas o processo é interessante.

Pinto de Oliveira, em seguida, desenvolveu uma abordagem ética da comunicação social na sequência do Relatório McBride (1980) sobre comunicação global e relações Norte / Sul. Pinto de Oliveira insiste na ideia (também nesse trabalho) de uma comunicação que não seja dominação, especialmente a do Norte sobre o Sul. Ainda que a teologia de Pinto de Oliveira não seja original, a síntese e montagem que ele faz com uma teoria da comunicação e das mídias é interessante. Seu pensamento está ligado a uma época inscrita nos círculos cristãos de esquerda, originários da teologia da libertação. Ele mesmo, com duas obras, Évangile et Révolution sociale [Evangelho e Revoluçāo Social] (PINTO DE OLIVEIRA, 1963) e Justice sociale [A Justiça social, Na Bíblia e no ensino da Igreja] (PINTO DE OLIVEIRA, 1961) faz parte desse movimento dos primórdios da teologia da libertação. Ele não é mais citado e está um pouco esquecido, mas ele foi um dos atores dessa efervescência durante a década de 1960 de pré-teologia da liberação onde outros aparecem, mais proeminentes que ele nesse ponto de vista. Ele traduziu e comentou uma parte da suma teológica de Tomás de Aquino. Ele foi professor em Friburgo, na Suíça durante muito tempo. Se evocarmos esses trabalhos e outros aspectos teológicos nos trabalhos coletivos e nos tributos que lhe foram dedicados, sua abordagem da comunicação e das mídias é esquecida, ainda que ele tenha lecionado por muito tempo em uma escola de jornalismo e também desenvolveu uma reflexão sobre a deontologia do jornalista, deontologia cristã do jornalista etc.

Kelber Pereira Gonçalves: Temos testemunhado, já há vários anos uma multiplicação de possibilidades em relação a experiências, práticas e formas de religiosidade mediadas pela Internet. Você acha que a natureza “desmaterializada” da web pode estar associada ao sagrado ou à metafísica e, assim, promoveria um “contexto ideal de comunicação com Deus”?

David Douyère: Então, obviamente, pessoalmente, não tenho nada a dizer sobre isso como pesquisador, devido à minha posição não religiosa. Eu não evoquei isso ao falar sobre minha pesquisa anteriormente, mas é importante dizê-lo: não estou envolvido em um movimento religioso, não sou alguém que crê e tenho uma posição não religiosa no estudo sobre religião. Mas sou alguém que se esforça para entender e acolher as posições religiosas com benignidade. Portanto, dada à minha posição não religiosa, não tenho nada a dizer sobre se o digital é um bom espaço para encontrar Deus. Eu deixo as pessoas me dizerem se assim o quiserem e falarem sobre isso; aquelas pessoas que creem e que têm essa experiência. Alguns o fazem, outros não. Alguns crentes pensam que é necessário viver Deus em ação, na prática, na caridade, em troca com os irmãos. Outros pensam que você também pode viver sua fé nas redes. Existem comunidades que vivem on-line (Glenn Howard (2011) mostrou isso em Digital Jesus, Heidi Campbell (2005) também), em uma troca que também é caritativa, onde há escuta e que é puramente on-line.

Eu acho que a tecnologia digital é em si um espaço para a expansão da religião. Alguns acreditam que a imaterialidade de Deus estaria ligada à imaterialidade do digital. Portanto, existe uma espécie de misticismo digital que existe no religioso. O teólogo jesuíta Antonio Spadaro desenvolveu o esboço de uma “ciberteologia” (SPADARO, 2014) e no seu pequeno livro Quand la foi passe par le de réseau (SPADARO, 2017) , ele mostra que a rede digital é um lugar que permite a expressão de intercâmbios com Deus. Portanto, há uma corrente de fato entre os teólogos que pensam que é um local de encontro. Há assim duas posições: materialidade quotidiana de intercâmbio, espaço digital e, depois, posições cruzadas. Por exemplo, o grupo de evangelização francês Ligths in The Dark , que a mim muito interessa, acredita que o digital deve conduzir ao encontro (esse é o ensinamento do papa Francisco). Ele usa a chat box online para evangelizar. A pessoa contatada deve em seguida ser direcionada a uma comunidade concreta (uma paróquia, alguém de uma comunidade católica que irá encontrar e acolher a pessoa). Portanto, existem posições híbridas. O digital deve estar presente para evangelizar e praticar a fé, mas isso se dá em uma comunidade material. Nesse sentido, Ligths in The Dark se orientará para os atores da comunidade material.

Parece-me que, em geral, existe ao mesmo tempo um atraso no mundo católico francês e um desejo de avançar no uso da tecnologia digital. A iniciativa do grupo Ligths in The Dark, apoiada por Monsenhor Rey, em Toulon, que acolhe inclusive comunidades brasileiras ou para a condução de louvores, ou ainda, como é o caso da Canção Nova para evangelização através dos vídeos, das mídias. Essa conexão é interessante.

O fórum da associação Ligths in The Dark de evangelização do “continente digital” busca trabalhar para “evangelizar a Internet”, ou seja, mobilizar forças de evangelização on-line usando vídeo, o chat, sites. Eles produzem sites sobre questões culturais na ocasião de um filme sobre Marie Madeleine, Pio XII ou eventos atuais, como o incêndio de Notre-Dame de Paris ou a epidemia de Covid-19, ou ainda sobre uma série de televisão retratando seminaristas, como no caso da série Ainsi soit-il. Eles também desenvolveram um site chamado corpsfeminin.com, que é uma revista feminina, aparentemente aberta a todas as mulheres, mas com uma perspectiva de orientação cristã, com linguagem acessível a todos; eles realizam uma evangelização de não-crentes [primo evangelização] por essas ferramentas. Portanto, temos uma ação real nas margens, talvez não ordenada pela conferência dos bispos da França, mas apoiada por um bispo da renovação carismática para promover esse uso ativo das redes digitais.

O último ponto que me impressiona é como essas ferramentas digitais, aplicativos para smartphones, sites e até mídias sociais estão sendo assumidas pelos atores mais conservadores e tradicionais. Eu acredito que o mesmo se dá nos círculos protestantes. Por exemplo, quando se prepara um fórum Ligths in The Dark rezando uma novena através da aplicação Hozana ou quando se reza o terço de Santa Faustina no feriado nacional, 14 de julho, para resgatar a França de “pecados relacionados ao aborto”. Assim, uma prática tradicional, a da novena, uma oração diária, espalhada por nove dias, ou o terço por exemplo, será associado a ferramentas digitais. Também, no fórum Ligths in The Dark, pratica-se a adoração eucarística longamente antes da formação para a evangelização online. Textos do século XIX, como os de dom Guéranger, o reformador beneditino, serão projetados no PowerPoint e no YouTube pela produção digital dos beneditinos. Um padre e teólogo que conheço fala de “vintage digital”, acho a fórmula bastante boa: existe uma espécie de cruzamento entre a suposta inovação da tecnologia digital e o conteúdo muito tradicional, em um ambiente católico. É como se a tecnologia digital viesse regenerar a expressão da fé cristã, que continua sendo uma questão de linguagem e imagem.

REFERÊNCIAS

CAMPBELL, H.. Exploring Religious Community Online: We are One in the Network. Nova Iorque: Peter Lang Publishing, 2005.

DELZANT, A.. La communication de Dieu. Paris: Le Cerf, 1978.

DOUYÈRE, D.. De l’usage chrétien des médias à une théologie de la communication : le père Émile Gabel. In: Le Temps des médias, vol. 17, no. 2, pp. 64-72, 2011.

DOUYÈRE, D.. De la Propagande à une éthique de la communication sociale? L’approche politique et théologique du père C. J. Pinto de Oliveira . In: MEI (Médiation & Information), n°38, Paris, L’Harmattan, pp. 79-90, 2014.

HOWARD, R. G.. Digital Jesus, The Making of a New Christian Fundamentalist Community on the Internet. Nova Iorque e Londres: New York University Press, 2011.

LAMBERT, F. (org). Prières et propagandes, études sur la prière dans les arènes publiques (suivi du livre I de La Prière de Marcel Mauss). Paris: Hermann, 2013.

PINTO DE OLIVEIRA, C. J.. Evangelho e Revolução Social (1962). São Paulo: Duas Cidades (2e ed), 1963.

PINTO DE OLIVEIRA, C. J.. A Justiça social, Na Biblia e no ensimo da Igreja. Sāo Paulo: [sem menção de editora], 1961.

PINTO DE OLIVEIRA, C. J.. Information et propagande, responsabilités chrétiennes, préf. de Hubert Beuve-Méry. Paris: Le Cerf, 1968.

SPADARO, A.. Cyberteologia. Pensare il cristianesimo al tempo della rete (2012), trad. française : Cyberthéologie. Penser le christianisme à l’heure d’Internet, Namur, Lessius, coll. « Donner raison », 2014.

SPADARO, A.. Quand la foi passe par le réseau. Parole et Silence Editions, 2017. THEOBALD, C.. Le christianisme comme style. Une manière de faire de la théologie en post-modernité. Paris: Le Cerf, Paris, pp. 488-490, 2007.

PARA CITAR ESTA ENTREVISTA

DOUYÈRE, David. Teologias da Comunicação e comunicação católica digital – entrevista com David Douyère. [21/08/2020]. Mídia, Religião e Sociedade (site). Entrevista concedida a Kelber Pereira Gonçalves. Disponível em: .  Acesso: (data)

SOBRE O ENTREVISTADO

David Douyère é professor em Ciências da Informação e da Comunicação no Instituto Universitário de Tecnologia de Tours (departamento de informação e comunicação). Dirige a equipe Prim, Pratiques et ressources de l’information et de la communication na Universidade de Tours. Suas pesquisas estão relacionadas à comunicação religiosa, mais especificamente católica, e a comunicação organizacional. É cofundator com Stéphane Dufour e Odile Riondet da rede Relicom, Communication et espaces du religieux. Autor de Communiquer la doctrine catholique, Textes et conversations durant le concile Vatican II d’après le journal d’Yves Congar. Publicou em língua portuguesa o texto: Comunicação digital e tradição do vaticano: da propaganda ao “jornalismo de influência” (em co-autoria com Marat Grilo Márcia e Anzelmo Angela).

Conheça textos de <<<David Douyère>>> publicados no Mídia, Religião e Sociedade.

A entrevista integral desta entrevista será publicada em livro organizado pelo Mídia, Religião e Sociedade. Acompanhe as atualizações nossa página no facebook e não perca as novidades.

SOBRE O ENTREVISTADOR

Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade François Rabelais – Université de Tours (França). É membro do laboratório de pesquisas Prim (Pratiques et ressources de l’information et des médiations) da Escola de Jornalismo de Tours (EPJT). Mestre em Comunicação com ênfase na indústria cultural iberoamericana pela Universidade Paris VIII – Vincennes Saint-Denis (França). Área de pesquisa : oferta e consumo de conteúdos e produtos culturais digitais religiosos ; industrias culturais (teoria crítica), comunidades online, religião & processos midiáticos.

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