O presente trabalho pretende discutir como formas de construção da religiosidade estão atreladas à enunciação de aspectos da intimidade. No caso específico analisado, usaremos o post intitulado “Carta a uma prima homofóbica”, texto que faz parte de um corpus estabelecido no quadro da controvérsia como construção de visibilidades religiosas no espaço público. O trabalho de análise nos mostra que existe uma disputa que busca determinar o lugar de Deus a partir da enunciação da sexualidade. Nesse processo, são negociados sentidos que se regulam tanto pela memória religiosa da Graça (e sua contrapartida, a memória religiosa da Lei), quanto por lógicas afetivo-midiáticas. Entendemos que o “lugar de Deus” reflete um projeto ético, ou seja, além de determinar uma subjetividade religiosa revela também uma enunciação da individualidade. Trata-se, portanto, de um espaço discursivo aberto e controverso, que produz formas de enunciação que autorizam certas existências, animadas pelo tom da controvérsia.
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