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Diversidade religiosa e mídia radiofônica: O uso das rádios comunitárias por instituições evangélicas no Brasil

José Ozean Gomes

INTRODUÇÃO

O uso do rádio por instituições religiosas tem sido frequente desde o seu surgimento. Ao longo dos anos, a mídia radiofônica tem se mostrado flexível a evolução tecnológica e paralelamente a religião caminha assegurando o seu espaço. Quando falamos da relação do rádio com entidades religiosas, o destaque é para os evangélicos como seguimento religioso que mais se utiliza dessa mídia. Já entre os evangélicos, salientam-se os pentecostais.

Este artigo tem como foco, o uso dos das rádios comunitárias por instituições evangélicas, e desenvolve-se a partir da seguinte questão: como tem se observado o uso das emissoras comunitárias por igrejas evangélicas? É importante salientar que a opção por igrejas evangélicas é uma questão apenas de recorte, com o fim de delimitação. Quando se fala do uso das rádios comunitárias por instituições religiosas, temos uma presença efetiva das mais diversas religiões do Brasil nesse tipo de mídia.

Diversos trabalhos e pesquisas sobre a presença da religião nas rádios comunitárias têm sido feito num âmbito local. A partir de alguns desses dados e das contribuições de teóricos como Leonildo Campos, Cicília Peruzzo e outros, no primeiro momento discorreremos em forma de síntese sobre a história e o desenvolvimento da mídia radiofônica, destacando a sua relação com a religião. Apresentaremos alguns dos principais personagens que se notabilizaram pelo uso do rádio, tanto nos EUA, quanto no Brasil.

Em seguida falaremos acerca das rádios comunitárias como uma nova modalidade da mídia radiofônica recém-regulamentada. Neste mesmo assunto, observaremos os principais modelos de rádios comunitárias, de que forma ocorre o processo de requerimento para a sua regularização, e o papel social dessas emissoras. Buscaremos nas leis regimentais dessas rádios, informações sobre diretrizes para seu funcionamento legal.

Por último, destacaremos o uso dessas emissoras por instituições evangélicas. De acordo com dados obtidos, uma grande porcentagem das concessões dessas emissoras tem sido disponibilizada as entidades religiosas. Especialmente no que tange as igrejas evangélicas, observaremos como essas instituições tem se utilizado da força política e numérica para aquisição de emissoras comunitárias. Em seguida, veremos as implicações legais do uso restrito dessas rádios por entidades religiosas.

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