O artigo busca entender como os muçulmanos foram representados pelas páginas da revista semanal Istoé, na ocasião dos atentados terroristas, na França, em janeiro e em novembro de 2015. Para isso, foram trabalhadas as noções de ancoragem e objetivação, entendendo-as como partes centrais da Teoria da Representação Social, de Serge Moscovici. Ao operacionalizar tais conceitos, utilizamos como ferramental uma análise imagética e textual, assim percebendo como o ato de representação demonstra outros aspectos da nossa própria sociedade e como a narrativa pesquisada problematiza a própria prática da imprensa. O artigo conclui que as duas edições do periódico jornalístico representaram os muçulmanos sob três categorias: o bem-sucedido, a vítima e o terrorista – sendo esse último concretizado na figura do membro do Estado Islâmico.
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