Gilson Soares Raslan Filho
RESUMO
Embora seja natural que o Brasil, país de colonização católica, teça sua cultura a partir dessa matriz, tal naturalização, quando nos defrontamos com a presença da religião na mídia – especialmente a Televisão, que tem especial atenção deste texto – ganha contornos que desnudam uma disputa mais profunda. Na guerra para manter sua hegemonia, a Igreja Católica, em sua diversidade, sempre esteve presente na programação da mídia eletrônica brasileira, seja com o acesso a concessões públicas, seja pela cessão de espaços pelos veículos seculares. Nos últimos anos, esse fenômeno foi recrudescido: o incremento da chamada telerreligião, controlada sobretudo por líderes neo-pentecostais, fez os líderes católicos se movimentarem em direção a uma maior presença no espectro midiático e muito especialmente do controle de canais de TV. Este artigo procura acompanhar táticas religiosas em busca de presença e controle dos meios eletrônicos de comunicação e, ao fim e ao cabo, se questiona: o que significa, para a tessitura do imaginário contemporâneo brasileiro, essa associação entre mídia e religião?
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