A revista ECO-Pós liberou as chamadas para suas três edições de 2015. Seguem abaixo os temas e prazos.
18.1 – Arte, tecnologia e mediação
A edição 18.1 da Revista ECO-Pós propõe um dossiê que contempla a complexidade das relações entre arte e mídia, buscando trabalhos que examinem suas aproximações, ambiguidades e tensionamentos, incluindo mas não se limitando aos temas a seguir: estratégias de apropriação, subversão e intervenção nos circuitos e discursos midiáticos; o lugar da mídia no circuito da arte; os acervos on-line e as interfaces entre mídias, culturas e espaços; galerias, curadorias e comércio de arte em rede; os diferentes circuitos e suas estratégias de uso das redes; os modos de inserção e legitimação nos meios de comunicação e redes de informação; a produção e dissolução de guetos e de circuitos no campo das chamadas media arts; a arte como lugar para a crítica de mídia; o vídeo, a fotografia, o cinema, a TV, o rádio e as redes digitais no contexto da arte; a materialidade das tecnologias e suas dimensões estéticas; a crise da especificidade dos meios e a imbricação de linguagens; os regimes de visibilidade; som e arte; o corpo mediado, expandido, distribuído, recodificado pela tecnologia; a postura do artista frente à tecnociência e ao capitalismo cognitivo; a arte e os aspectos políticos e sociais das tecnologias; as estéticas e as políticas entre alta e baixa tecnologia; cultura do excesso, consumo e obsolescência; a arte e sua relação com o precário, a gambiarra, o inacabado, bem como, com a falha, o ruído e o mau funcionamento; a produção poética e crítica em torno da arte cibernética, em rede, imersiva, em realidade aumentada e em dispositivos pós-cinematográficos; a cultura Faça Você Mesmo; o lucro corporativo e o engodo do serviço gratuito; os estudos de software, culturas hacker e pirata; arte e aprendizagem de máquina, mineração de realidade, visualização de dados.
Editor convidado: César Baio (ICA-UFC)
Prazo de submissão: 23 de fevereiro.
18.2 – Tecnopolíticas e Vigilância
A presença cada vez mais intensa de tecnologias de vigilância no cotidiano das grandes cidades vem sendo acompanhada por um amplo espectro de movimentos sociais e um crescente interesse por debates públicos, seja por meio de pesquisas acadêmicas, seja através de discussões sobre novas legislações. A edição 18.2 da Revista ECO-Pós contemplará contribuições interessadas em analisar as relações entre vigilância, tecnologia e sociedade, privilegiando os seguintes eixos temáticos: história e futuro da vigilância e do controle social; vigilância, imperialismo e capital global; vigilância, protestos políticos e movimentos sociais; vigilância e tecnopolítica: conceitos, metodologias e estudos de caso; mídias sociais e espaços urbanos; Big Data, vigilância e tecnopolítica; Smart Cities e sistemas de segurança integrados; Web, Deep Web e Internet das Coisas; ativismo e contra-vigilância; práticas artísticas e estéticas da vigilância; vigilância móvel e wearable; Snowden, NSA e vigilância de massa; a questão da privacidade, dados pessoais e controle da informação; vigilância e práticas de consumo; tecnologias de auto-monitoramento e controle; legislação e regulação da vigilância e proteção de dados.
Editora convidada: Fernanda Bruno (ECO-UFRJ)
Prazo de submissão: 8 de maio.
18.3 – As Formas do Artifício
O artifício é uma categoria conceitual, analítica, sociohistórica e estética, que, assumindo diversas formas, articulando diferentes saberes e produtos culturais e atuando na mediação entre estes e a vida material, vem ganhando um destaque cada vez maior nos campos das artes e da comunicação. A edição 18.3 daRevista ECO-Pós contemplará contribuições interessadas em estudar as diversas formas do artifício, privilegiando aquelas que abordarem os seguintes eixos: o artifício nas artes; estilização, formalismo e artifício; artifício e melancolia; artifício, realismo e o Real; estéticas, poéticas e políticas do artifício e do frívolo; o lugar do entretenimento e do conceito de sensibilidade na teoria da cultura contemporânea; as hierarquias entre cultura erudita, cultura popular e cultura massiva; a cultura midiática e de consumo; afetação, teatralidade e performance na constituição de personagens, práticas e identidades; a crítica pop; o universo sensível do pop; a noção de nostalgia e a sensibilidade nostálgica; o camp, o kitsch, o trash e o brega; o clichê; a questão da ironia como um signo de resistência, o supérfluo na comunicação do político, a cibercinefilia e o cosmopolitismo midiático.
Editor convidado: Denílson Lopes (ECO-UFRJ)~
Prazo de submissão: 7 de agosto.
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