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O especificamente comunicacional na religião e o estudo do espiritismo – Entrevista com Luiz Signates (parte 2: O estudo do espiritismo na ciência da comunicação)

21/06/2017
Por João Damásio
Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) 
Foto de Luiz Antonio Signates Freitas

Prof. Dr. Luiz Antonio Signates Freitas

Hoje o Mídia, Religião e Sociedade publica a segunda parte da entrevista com o professor Dr. Luiz Signates, docente dos programas de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Na primeira parte da entrevista concedida ao seu ex-orientando Ms. João Damásio, o professor Signates expôs seu pensamento sobre a especificidade do objeto comunicacional nas pesquisas que envolvem a interface comunicação e religião.

Neste segundo momento, Signates aprofunda a reflexão e direciona sua atenção para o estudo do Espiritismo Kardecista enquanto objeto comunicacional. O pesquisador fala das divisões no movimento espírita brasileiro e as tensões entre a Federação Espírita Brasileira (Feb) e a Cepa (Confederação Espírita Panamericana), os processos de institucionalização e dogmatização dessa vertente religiosa e de pesquisas atuais no campo da Comunicação que envolvem este tema. Confira!

Mídia, Religião e Sociedade (MRS): Na primeira parte da entrevista, falamos da comunicacionalidade no estudo das religiões. Como podemos analisar o gradiente de comunicabilidade no espiritismo? O que é específico desta religião em termos de comunicação? Como se pode descrever seu ethos comunicacional em comparação com outras religiões?

Signates: O espiritismo brasileiro deixa entrever seus aspectos comunicacionais em vários sentidos, conforme o grupo social espírita a que venhamos a nos referir. Em meus estudos, tenho me concentrado no estudo de dois segmentos que, por suas características específicas, considero os mais importantes.

O primeiro e principal é o que denominamos espiritismo brasileiro tradicional, que é aquele que se construiu a partir do chamado “Pacto Áureo”, um acordo havido no final dos anos 1940 e que consolidou a Federação Espírita Brasileira, após a vitória dos “místicos” sobre os “cientificistas”, como instituição líder do movimento no Brasil. De um ponto de vista comunicacional, esta federação foi a responsável pelo processo que se seguiu, de crescente dogmatização doutrinária e ritualização das práticas espíritas no país, e avança hoje numa ação persistente de estender essa condição para os demais países do mundo.

Nesse espaço, que é o majoritário, do espiritismo brasileiro, prevalece uma visão da doutrina como verdade constituída, vinculada dogmaticamente aos textos de Kardec e à psicografia de Chico Xavier, submetida a uma forte preocupação com a “pureza doutrinária”. Além disso, destaca-se também a percepção da comunicação como mera divulgação – que é o termo que os espíritas utilizam, para evitar a palavra “conversão”, embora o significado prático seja essencialmente o mesmo. Mesmo quando a palavra “comunicação” é utilizada, a pretensão divulgacionista, que é meramente informacional, técnica e, no limite, conversionista, se mantém. No estudo desse segmento, tenho me detido nas contradições que a emergência da internet tem propiciado, para eventualmente fraturar dialogicamente essa visão conservadora.

Um segundo segmento que igualmente me chama a atenção é o da Cepa, a Confederação Espírita Panamericana, que defende um espiritismo laico, não religioso, admitem um nível de dialogicidade maior da doutrina (contestam até Kardec, em vários itens), defendem que a doutrina espírita deve sofrer processos de atualização a partir da evolução do conhecimento científico e, não raro, assumem posições políticas ativas, em relação à vida brasileira. Esse segmento é pequeno, bastante minoritário, mas suas posições e a qualidade do debate que empreendem não raro obrigam as instituições ligadas à Feb a se movimentarem, no sentido de resistir a eles ou mesmo a combatê-los publicamente. Pela energia com que são rejeitados pela ala majoritária, considero este o mais significativo movimento de oposição do espiritismo brasileiro hoje.

Sob o aspecto comunicacional, é nítido que a Cepa é muito mais dialógica e aberta do que a Feb, mas o impacto social do movimento espírita é muito menor nela do que no segmento majoritário. Em outras palavras, o grupo que se mostra mais comunicativo é o que se relaciona de forma menos intensa, o que constitui, a meu ver, um interessante problema a ser estudado.

MRS: No 1º Colóquio de Estudos Sociais sobre o Espiritismo, você apresentou os cismas no espiritismo (Signates, 2013). De onde surgiu esta ideia de observar as cisões?

Signates: Considero que os cismas religiosos são fenômenos comunicacionais extremamente interessantes, pois eles são um dos lugares mais evidentes de visibilidade da tensão comunicabilidade/incomunicabilidade. É no cisma que ocorre a ruptura da incomunicabilidade pela comunicabilidade, pois um movimento contestatório que promove ou arrisca promover uma ruptura no sistema instituído invariavelmente publiciza algo que antes era vedado, fere de algum modo o status quo identitário estabelecido. Trata-se de saber, portanto, quais são as incomunicabilidades envolvidas ou fraturadas; de que forma isso ocorre; até que ponto a reação das instituições conservadoras se movimenta no sentido de assimilar ou rejeitar; e qual é o percurso posterior do movimento contestatório (se se adequa à pressão majoritária ou se rompe com ela; e, sobretudo, se, após a ruptura, decorre em nova institucionalidade, com a reprodução de mecanismos de controle e estabilidade)… Como se pode notar, o cisma é um ótimo objeto de pesquisa comunicacional.

MRS: Por que o movimento espírita tem a postura de negar e não discutir este assunto?

Signates: O espiritismo brasileiro tradicional discute pouco isso (e usualmente, não efetua essas discussões de natureza política em público, exceto a que diz respeito a conceitos e abstrações) por uma razão cultural, penso eu: os espíritas são educados para rejeitar a conflitualidade pública. Não há, entre os espíritas tradicionais, a diferença entre conflito e violência; alguns deles evitam até manifestar discordâncias em público. A preservação de uma imagem de paz e fraternidade, ainda que aparente, parece essencial para gerar a sensação de que a ética da doutrina está sendo praticada em sua inteireza. Por tais razões, praticamente toda a conflitualidade política no interior do movimento espírita é resolvida em disputas de bastidores, não raro com o isolamento das pessoas e grupos que estejam criando problemas.

Evidentemente, tais sistemas de controle, embora fortemente enraizados na cultura espírita, nem sempre são eficazes. Apesar da rigidez da Feb, em relação à pureza doutrinária, o movimento espírita é constituído por instituições jurídica e financeiramente independentes, razão pela qual os centros espíritas têm historicamente adotado uma prática de “fingir que concordam” com as orientações federativas e, nos casos em que consideram específicos, especialmente os relacionados a ritos mediúnicos, simplesmente ignorar aquilo que não querem seguir, raramente operando contestações ou juízos públicos sobre os ditames advindos das federações espíritas às quais estão ligados. E, como não há também mecanismos de repressão nas federações, as “orientações” emanadas destas instituições funcionam mais como uma pressão cultural e identitária do que efetiva. Há, pois, uma interessante “tolerância” em vigor, com exclusão quase completa da conflitualidade pública, embora, nos bastidores, ela ocorra não raro de forma açodada, e as entidades federativas se desdobrem para divulgar as formas autorizadas de pensamento e prática, a fim de consolidar seus pontos de vista.

A única exceção histórica tem sido a Cepa. Contra esta, as federativas não costumam poupar sua articulação de combate, já tendo havido casos de expedição de memorando circular aos centros espíritas, instigando-os a deixarem de participar de eventos promovidos pela Confederação pan-americana. Aparentemente, isso se deve ao fato da Cepa se movimentar no sentido de tocar em algumas partes sensíveis do núcleo dogmático do espiritismo tradicional: as questões da natureza religiosa do espiritismo e da dogmatização de Kardec ou da pureza doutrinária.

Nessa conflitualidade, sempre houve um espaço interessante para o chamado “intelectual orgânico” do espiritismo: os autores, médiuns e pregadores espíritas. Alguns estudiosos do espiritismo especificaram o papel mediador do intelectual espírita, tanto na produção de conflitualidades públicas no interior do movimento, quanto na relação de conversão ou de conversação com a sociedade. O espiritismo é um movimento estudioso e voraz leitor de livros, cuja linguagem se situa pelo menos um tom acima do senso comum, o que contribui para manter esse movimento nas classes médias e altas de elevada escolaridade da sociedade brasileira.

MRS: Afinal, vale a pena confrontar esta postura a partir da ciência? Qual é o lugar do estudioso do espiritismo?

Signates: Esta sua pergunta me parece especialmente instigante.

Na dogmática espírita, há um elemento conflitivo muito interessante, que inexiste nas demais tradições religiosas: uma declaração de compromisso com a ciência, advinda da origem iluminista e racionalista de seu codificador. Além de toda a nem sempre coerente discussão de Kardec sobre as relações da religião com a ciência (vide a tese doutoral de Augusto Araújo, defendida em 2014 na UFJF), e eu diria até graças a ela, os espíritas não separam religião e ciência, e defendem que a religião, para ser legítima, tem que estar de acordo com o pensamento científico, e que a fé, também para isso, tem que ser raciocinada.

Evidentemente, a prática disso não é levada a termo, até porque uma religião que se submetesse por inteiro ao método científico – não conheço nenhum caso no mundo em que isso tenha de fato sido feito – poderia comprometer de forma séria a identidade religiosa, sempre ancorada em dogmas. O espiritismo, especialmente sua vertente tradicional, não foge dessa regra, muito pelo contrário.

Ao não separar fé e razão, o espírita renuncia à capacidade de argumentar: “não interessa o que diz a ciência, isso é mistério de Deus”. Sequer a hipótese do milagre pode ser aventada, pois, desde Kardec (2007), o espiritismo se posiciona pela inexistência de “derrogações da lei da natureza”. Para os espíritas, o que não tem explicação hoje, um dia terá, sem que precisemos buscar na metafísica do milagre a justificação.

Como esse movimento resolve isso? De forma ideológica. Assumem acriticamente que a origem do espiritismo é divina e que, por isso, jamais houve nenhuma contradição entre Kardec e a ciência. Sempre que possível, destacam teses e declarações de cientistas que eventualmente confirmem algum dos postulados espíritas, para propagar uma suposta coerência entre a doutrina e a ciência e, onde isso não é possível, lançam para o futuro, numa perspectiva de que, um dia, a ciência evoluirá para confirmar aquilo que os espíritas já sabem. A fragilidade lógica desse argumento é suficientemente grande para mantê-lo apenas no consumo interno do movimento tradicional, não raro como base para que isso não se discuta – e aí é o momento em que a inflexão da incomunicabilidade volta a prevalecer, reforçando o paradigma dominante.

É o intelectual espírita, em conexão dialógica com os intelectuais não espíritas, pertencentes sobretudo às ciências sociais e humanas, que tomem o espiritismo como objeto de pesquisa, aqueles que irão tensionar esses limites, multiplicando exigências sobre a dogmática e obrigando-a, eventualmente, a se deslocar. A emergência recente da internet proporcionou uma relevante esfera pública de debate para estes intelectuais, fora do controle das instituições federativas e outras. As repercussões e reações a essa movimentação ainda estão em estudo.

MRS: Em uma coletânea sobre espiritismo (Signates, 2005) você fala da alteridade como paradigma do espiritismo. As dimensões de identidade e de alteridade seriam as mais eficazes para pensar a comunicabilidade religiosa?

Signates: Por derivação de minha militância espírita no passado (fui espírita até 2001), tenho até hoje deixado contribuições para esse movimento, na forma de textos e, quando convidado, conferências e debates. Data dessa época a introdução da temática da alteridade, sacada dos textos do filósofo judeu lituano Emmanuel Lévinas, como fonte de inspiração para o repensar de alguns conceitos espíritas, especialmente no campo da comunicação e de uma certa epistemologia dialógica do conhecimento.

Nesse sentido, movimentei uma tentativa de perceber a “relação ao outro”, em Lévinas (1988), como comunicação autêntica e, por conseguinte, como definidora do conceito de “fraternidade” ou “solidariedade”, caro ao pensamento cristão em geral, inclusive o espírita. Pareceu-me produtivo lastrear o projeto de espírita-cristão de “amor ao próximo” à capacidade de ouvir, considerar e aprender com o outro, definido como “aquele que não pensa nem aja como eu”. Levado a sério, esse projeto assim repensado teria o condão de fraturar as estruturas conceituais de base da “pureza doutrinária”, da “dogmatização” e da “divulgação”; isto é, traria fundamento definidor para um movimento de superação da incomunicabilidade espírita pela comunicabilidade ou, pelo menos, de inversão da hegemonia da primeira sobre a segunda.

Esse pensamento foi introduzido de forma tímida por mim tanto no movimento espírita tradicional, quanto no cepiano, ao longo dos anos 1990, a partir de um conceito que criamos, o de “comunicação social espírita” (a intenção era diferir e superar a noção de “divulgação doutrinária”), mas suas repercussões foram igualmente tímidas. No espiritismo tradicional, a Feb movimentou-se surpreendentemente no sentido de adotar a expressão “comunicação social espírita”, mas ignorou completamente o significado transformador, operando no sentido de que comunicação fosse apenas divulgação com a adoção de técnicas mais modernas de propaganda, visando resultados mais eficazes. Desta forma, por uma inflexão de caráter instrumental, eliminou-se a dimensão comunicativa do termo, anulando as possibilidades dialógicas nele inseridas e, ao contrário, adotando-o como reforço justamente às características hegemônicas, que esse conceito pretendia superar.

Na Cepa, a acolhida foi mais intensa. A instituição publicou vários textos, todos elogiosos à ideia, e garantiu espaço de debate em vários de seus eventos (no último, o Congresso Espírita Internacional da Cepa em Rosário, na Argentina, eu fui um dos conferencistas convidados). Em grande parte, essa acolhida se deve à natureza já comunicativa dos eventos desse grupo, dentro do qual vários subgrupos de pensamento conflitam entre si e debatem de forma bastante democrática. A repercussão da Cepa, contudo, é limitada pela falta de capilarização deste segmento no movimento espírita como um todo, hegemonizado pelo pensamento tradicional.

De toda forma, não se pode dizer que essa contribuição não tenha sido significativa de algum modo. O conceito se estabeleceu e prossegue, vez por outra, aparecendo no debate espírita brasileiro e internacional. Como minha pretensão não é mais militante, julgo que o debate e os estudos que possam ser produzidos a partir desse modo de pensar são um horizonte de possibilidade, para além dos quais este pesquisador deixa a critério dos militantes e simpatizantes, que são os que operam a história concreta do espiritismo.

MRS: Seus estudos mais recentes tematizam o espiritualismo. O quê te chama a atenção nas pesquisas dos fenômenos espiritualistas e no movimento em torno deles, como nos casos da pesquisa sobre Abadiânia que está em desenvolvimento com seu orientando de doutorado Ricardo Delgado, o caso de Palmelo desenvolvido no meu mestrado em comunicação sob sua orientação e outros que por ventura vislumbre no momento?

Signates: O espiritualismo é um modo de denominar a miscelânea de correntes que estabelecem o primado do espírito, sobrevivente à morte, como unidade filosófica e de fé, indo das religiões já tradicionais, como o espiritismo, até a miríade de práticas e fideísmos denominados “new age”, que considero menos precisa e abrangente do que “nova era”. Meus estudos restringem-se por enquanto ao espiritualismo brasileiro, embora tenha a consciência da origem internacional de praticamente todos esses movimentos.

Quanto aos estudos recentes, desenvolvidos por orientandos meus, o de Ricardo Delgado está em seu início ainda. Doutorando de invejável formação filosófica, Ricardo deve se dedicar ao aprofundamento da fenomenologia mediúnica, a partir de João de Deus, o famoso médium de Abadiânia. Além dos diferentes aspectos culturais desse fenômeno, Delgado interessa-se muito pela questão da eficácia médica ou de saúde dos tratamentos de Abadiânia, e enfrentará essa questão provavelmente com os olhos da antropologia e respaldado em autores que já se debruçaram sobre a questão, em outros médiuns, com resultados às vezes surpreendentes.

A dissertação de mestrado de João Damasio (2016) é um primor de trabalho. O autor é nativo da cidade de Palmelo, espírita assumido e pertencente a uma das famílias tradicionais da região, que conviveu com os fundadores do município e das práticas terapêuticas espíritas lá. Em seu mestrado, Damasio conseguiu distinguir seu próprio panorama de crença e seu enraizamento, da metodologia utilizada, produzindo um texto de excelente qualidade, para abordar o entrelaçamento das questões comunicacionais com a formação identitária espírita da cidade, sem deixar de abordar as contradições e conflitos existentes. Militante que é, não produziu um trabalho militante, conferindo prudência metodológica e valor científico, que dão à sua dissertação a qualidade de relevante contribuição histórica e cultural.

Ambos estes trabalhos, o primeiro na área das ciências da religião e o segundo, na da comunicação, contribuem para os estudos do espiritualismo brasileiro e merecem ser lidos e referenciados.

Leia a primeira parte da entrevista com o Dr. Luiz Signates:  “O especificamente comunicacional na religião e o estudo do espiritismo – Especificidade das ciências da comunicação no estudo da religião”.

 REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO 

* PARTE 1:

HABERMAS, Jürgen. Teoria do agir comunicativo. Vol. 1: Racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

LEFEBVRE, Henri. Critique de la vie quotidienne. Vol. I. Paris : L’Arche, 1968.

LUHMANN, Niklas. Sistemas sociales: lineamentos para uma teoria general. Barcelona: Anthropos, México: Universidad Iberoamericana, Santafé de Bogotá: CEJA – Pontificia Universidad Javeriana, 1998.

SIGNATES, Luiz. A sombra e o avesso da luz: Habermas e a comunicação social. Goiânia: Kelps, 2009.

THOMPSON, John. Mídia e modernidade. Petrópolis: Vozes, 2001.

* PARTE 2:

ARAÚJO, Augusto C. D. de. O espiritismo, “esta loucura do século XIX”: ciência, filosofia e religião nos escritos de Allan Kardec (tese de doutorado). Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2014.

DAMASIO, João. A cidade espírita em Palmelo (GO): Comunicação entre sistemas simbólicos (dissertação de mestrado). Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2016.

LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1988.

KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: Feb, 2007.

SIGNATES, Luiz. Cisma religioso e disputa simbólica: tensão comunicacional no espiritismo brasileiro e panamericano. IN: Fragmentos de cultura, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 39-50, jan./mar. 2013.

SIGNATES, Luiz. Os outros do outro: A noção de alteridade e seus usos pelos espíritas. In: CLÍMACO, Fernando et al. Alteridade: A diferença que soma. Belo Horizonte: INEDE/ABRADE, 2005.

SOBRE O ENTREVISTADO

Luiz Signates é professor associado I da Universidade Federal de Goiás (UFG), junto ao Mestrado em Comunicação e docente efetivo do Doutorado em Ciências da Religião Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Leciona também nos Cursos de Jornalismo de ambas as instituições. É Pós-Doutor em Epistemologia da Comunicação (Unisinos), Doutor em Ciências da Comunicação (USP), Mestre em Comunicação (UnB), Especialista em Políticas Públicas (UFG) e graduado em Comunicação Social – Jornalismo (UFG). Fundador e membro das Academias de Letras de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, fundador e Presidente do Centro de Soluções em Tecnologia e Educação – CENTEDUC; e Sócio-Proprietário do Instituto Signates Consultoria, Pesquisa e Editoração Ltda. Coordena os Núcleos de Pesquisa em Comunicação, Cidadania e Política (UFG) e Comunicação e Religiosidade (UFG). É pesquisador nas áreas de Comunicação e de Ciências da Religião. No campo científico da comunicação, atua principalmente nas temáticas: epistemologia e metodologia da pesquisa em comunicação, comunicação e política, comunicação e religiosidade, comunicação e cidadania, e comunicação e teoria social crítica. Na área de ciências da religião, dedica-se ao estudo do espiritualismo brasileiro, com enfoques antropológico, sociológico e comunicacional.

 

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SOBRE O ENTREVISTADOR
Foto de João Damasio da Silva Neto

Ms. João Damasio, colaborador do Mídia, Religião e Sociedade.

João Damasio da Silva Neto é mestre em Comunicação (UFG), graduado em Jornalismo (Faculdade Araguaia), técnico em Sistemas de Informação (CEFET-Urutaí) e ator na Cia. Teatro Ser. Atualmente, é jornalista na secretaria nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Tem interesse em teoria e método da comunicação e estuda na interface com a antropologia da religião, com foco em espiritismo, urbanidade e mito.

 

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