Este artigo pretende mostrar a relação entre o movimento fundamentalista protestante e sua utilização dos meios de comunicação de massa, em especial o rádio. A fim de analisar essa correlação, utilizaremos dois personagens como estudo de caso, o norte americano Carl McIntire e o brasileiro Israel Gueiros, ambos pastores presbiterianos e defensores do fundamentalismo, que tiveram seu ápice de atuação entre as décadas de 1950 e 1980. O movimento em ambos os países segue um mesmo padrão: rompimento com suas igrejas, a fundação de uma nova igreja e a utilização do rádio para difusão de seus discursos. O movimento fundamentalista protestante adotou durante a utilização do rádio, uma forma discursiva de confronto e agressividade, construindo um padrão de intolerância contra instituições, igrejas, personagens e até contra o governo, no caso americano. Procuramos utilizar uma metodologia de pesquisa em livros e jornais da época para compreender como foi utilização do rádio, o principal meio de comunicação de massa daquele período, pelo movimento fundamentalista protestante. Concluímos que o movimento se apropriou do principal meio de comunicação de massa na época, para propagação de uma mensagem agressiva e intolerante, não permitindo qualquer forma de diálogo e aproximação com o pensamento diferente.
Leia o artigo <<<Fundamentalismo protestante nos Estados Unidos e Brasil: intolerância religiosa no rádio e seus (des)caminhos sonoros>>> por Alexander Fajardo ou baixe diretamente no site da revista Paralellus.
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