Este trabalho analisa a circulação dos posicionamentos espíritas nas eleições presidenciais de 2018 no Brasil como indícios de uma transformação mais ampla na relação entre religião e política na sociedade em vias de midiatização. Historicamente, os espíritas se basearam no paradoxo entre laicidade e neutralidade para eleger a caridade como exercício político. O circuito-ambiente aqui analisado aponta para aberturas desse modelo na forma de uma cidadania em fluxos. Foram analisados três âmbitos (sócio-organizacional, técnico-midiático e político-discursivo) em que os posicionamentos espíritas operam: a) tentativas de neutralização política; b) expressão de motivações sociais espíritas; c) aberturas para estratégias mediadoras e d) aberturas para fluxos adiante e táticas coletivas progressistas, correspondendo às lógicas de midiatização.
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